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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Para pensar ou ficar bravo!
É triste acompanhar a deterioração cultural e paisagística de nossa cidade e regiáo, a proliferação de uma arquitetura sem qualidade, focada apenas no lucro imediato e no desempenho de curto prazo, com soluções que desconsideram o futuro da cidade e sua qualidade ambiental. Edifícios de valor histório ou arquitetônico sendo demolidos e depredados; áreas de valor paisagístico (sombras, pontos de referência, composições paisagísticas, regulação natural da temperatura, etc)sendo ignoradas e dizimadas em todos os cantos da cidade. Realmente não tomamos consciência que estamos vivendo em pleno século XXI, que precisamos rever nossas ações e nossos pensamentos, ou seja, mudar nossas próprias crenças sobre a sociedade e seu principal habitat, as cidades. A falta de consideração e amor pelas coisas que são patrimônio coletivo como a paisagem, ar limpo, água abundante, qualidade arquitetônica etc contamina a totalidade da sociedade, as elites, supostamente mais esclarecidas e informadas são as que mais se eximem da responsabilidade e contribuem para a deterioração da vida urbana como a conhecemos, estamos com os dias contados, entraremos em colapso em breve, seja no trânsito, poluição, violência urbana, mediocridade paisagística, segregação social, desigualdade e má distribuição de renda. Pensemos sobre isso, o que nós arquitetos estamos fazendo a esse respeito? Conceber penteadeiras contemporâneas, resolver arranjos florais complexos ou assinar "plantas" náo fazem parte da resposta, ou pelo menos não na totalidade!
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