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domingo, 28 de junho de 2009
gestáo urbana e responsabilidade social
Infelizmente vamos perdendo grandes oportunidades de nos colocarmos enquanto cidade e regiáo, na vanguarda das transformacões urbanos deste início de século. Continuamos com uma visão atrasada, acanhada e até medíocre a respeito de como produzir uma cidade mais democrática, participativa, empreendedora, economicamente pujante, de cultura inovadora e popular e ecologicamente sustetável. Parece que o desastre de novembro já começa a ser esquecido e tiramos pouquíssimas lições, como em todas as outras vezes, onde aparecem muitos discursos e poucas ações, principalmente as planejadas e sustentáveis.
É impressionante a omissáo do poder público em relação à construção de um novo modelo de planejamento urbano e uma nova forma de ocupação do nosso território. As ações continuam sendo pontuais, de pouca qualidade, sem participação social e sem se considerar seus impactos de uma forma mais profunda e ampla. Não há criatividade, náo há vitalidade nas iniciativas públicas e nem da sociedade civil, parece que padecemos todos de uma apatia generalizada, cada um querendo viver o seu mundo e resolver os seus problemas. Em novembro tivemos uma pequena resposta do que vai acontecer daqui para a frente; e continuamos surdos e cegos, será preciso algo mais devastador para que possamos abandonar nossa cegueira?
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