segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Sustentabilidade e Acessibilidade!

Uma não existe sem a outra no século em que vivemos, apesar do fracasso Obama, como vem sendo chamada a vergonha de Copenhagen, a necessidade de agirmos individualmente é urgente, principalmente nós arquitetos e urbanistas. Apesar dos modismos da hora, sem demérito para a moda, que tem uma dinâmica natural imediatista, precisamos raciocinar sobre o que significa sustentabilidade em arquitetura e urbanismo. Uma das premissas básicas é justamente a imposição de pensarmos um espaço edificado para que absolutamente todas as pessoas possam utilizá-lo com facilidade, naturalidade, prazer e rapidez. Ou seja, qualquer coisa pensada e construída sem considerar os princípios e exigências do DESENHO UNIVERSAL, jamais poderá ser considerada SUSTENTÁVEL. O Desenho Universal é uma disciplina que pretende incutir a cultura de que qualquer objeto, seja ele um garfo, cadeira, edifício ou praça pública, deve ser pensado considerando as necessidades e expectativas da totalidade das pessoas: idosos, crianças, gestantes, pessoas com deficiencia, você que quebrou a perna, altos, obesos, anoréxicas etc etc...
Aproveito para fazer uma sugestão/provocação aos arquitetos e ao IAB-BLUMENAU, eleger 2010, ano de eleições, como o ano do Desenho Universal do IAB-BLUMENAU, abrangendo toda a região. Existem vários temas urgentes, como a questão da habitação social, cujos desabrigados estão submetidos à uma espera vergonhosa pelo Governo Municipal; a questão do patrimônio histórico; a própria sustentabilidade; mas creio que a questão da ACESSIBILIDADE seja um passo necessário para a cidadania, para a igualdade e a justiça e democracia social...

Um comentário:

  1. Parabéns pela proposta!
    A acessibildade realmente é um grande problema das nossas cidades, que não são projetadas com base no desenho universal, mas sim com base no homem Vitruviano, o modelo do homem perfeito, que exclui os idosos, obesos, gestantes, crianças, cadeirantes, cegos...
    Atento que somando o grupo das pessoas com deficiencia com as pessoas mobilidade reduzida temos praticamente 30% da população do Brasil.

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