sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Carta do IAB-BLUMENAU à Prefeitura de Blumenau.

Manifestação contra projeto Beira-Rio!

Acaprena, em colaboração com alunos da biologia, e alunos de outros cursos que o desejarem, fará uma manifestação pública contra tornar o rio Itajaí em um canal, interrompendo o fluxo das espécies da fauna via corredor da mata ciliar. Convido para participar todos os cidadãos de boa vontade, os quais entendem que os rios devem continuar sendo rios, com suas margens naturais. Horário: Sexta (dia 4) 11:30 na Beira Rio em frente à Prefeitura. Dra. Lucia Sevegnanisócia Acaprena.

Perigo! Beira-rio ameaçada...

Prezado colega e cidadão,
Tomamos conhecimento de um projeto contratado pela Prefeitura Municipal de Blumenau, para a margem esquerda do Rio Itajaí-Açu, no trecho compreendido entra a ponte da estrada de ferro e a prainha – denominado Beira Rio Margem Esquerda. Este projeto, que tem o objetivo de evitar futuros deslizamentos, como os que ocorreram nas enchentes de 1984 e 2008, suprime toda a vegetação em avançado estágio de regeneração dessa margem, para nela repetir as decisões de engenharia executadas na Beira Rio, ou seja, enrocamento, concretagem de parte considerável do talude, gramado e, no nível mais elevado, calçada e ciclovia com dimensionamento de 7 metros de largura. Pretende suprimir, assim, um formidável corredor ecológico no coração da cidade, de aproximadamente 40.000 m2, com espécies nativas e exóticas, no qual podem ser encontradas, dentre a fauna, mais de 200 espécies de aves que o usam como passagem, abrigo e nidificação. Apesar do grande impacto desta obra, até a presente data, o projeto da PMB não foi publicado em qualquer órgão de imprensa local. Apenas a ele se fez menção em curtas mensagens, que não permitem à comunidade, dele tomar merecido e necessário conhecimento. Diante disto, e preocupados com o teor e as repercussões desta obra, resolvemos dar publicidade, tanto de uma avaliação do projeto da PMB, assim como a elaboração de alternativas feitas durante uma oficina realizada nas dependências da FURB com a participação de técnicos, pesquisadores e acadêmicos, que levaram em consideração a preservação ecológica, a contenção dos deslizamentos e a criação de um espaço de uso público para pedestres e ciclistas. A proposição de alternativas visa demonstrar a possibilidade do uso de distintas técnicas contemporâneas, como a bioengenharia, em um traçado que permite compatibilizar a proteção da vegetação ciliar existente e a criação de espaços de lazer e contemplação. Considera-se, de maneira geral, que o projeto da PMB representa um retrocesso nas formas e abordagens de margens de rios, e caminha na direção contrária às tendências mundiais deste tipo de intervenção. Da forma como está o projeto, este poderá causar impactos não só na paisagem urbana e no ambiente natural como na própria dinâmica dos rios, na medida em que esse padrão possa ser replicado para as demais cidades da bacia hidrográfica. Solicitamos, para o bem de nossa cidade e do Vale do Itajaí, de nossos filhos e netos, que esta mensagem seja divulgada ao maior número de pessoas, para tentar tornar este processo decisório o mais criterioso possível, com a devida participação de toda a comunidade. Saudações.
NEUR – Núcleo de Estudos Urbanos e Regionais ACAPRENA – Associação Catarinense de Preservação da Natureza PROJETO PIAVA

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Dubai em ruinas!

Totalmente previsível, a partir do momento que os Ditadores de Dubai decidiram de forma arrogante, centralizada e anti-democrática construir uma disneiländia no deserto era só uma questáo de tempo para sua ruína. Sinceramente achei que este simulâcro de cidade turística duraria mais uns 5 ou 6 anos, mas a morátória que abalou o mundo nesta semana, declarada por bancos e construtoras de lá, abriu os olhos de todos. Construções abandonadas, trabalhadores superexplorados e agora sem pai, nem mãe e muito menos direitos trabalhistas, uma paisagem desolada e revoltante...
um país com aldeia de pescadores, totalmente integrado aquele ambiente, com o dinheiro negro jorrando teria um grande potencial turístico se houvesse um projeto de nação, democrático, com a participação de todos poderiam ser construídos uma infra-estrutura coerente, sustentável, de forma planejada e com preocupação paisagística e principalmente com as características do clima local e a cultura do deserto, mas não a arrogância global do capitalismo acha que pode criar apenas com dinheiro uma cidade e suas relações urbanas, não é possível... Importante que todos saibamos que cidades são fruto das relações humanas, sua interação com o ambiente o a passagem do tempo... Viva a queda de Dubai! Que sirva de lição para os arrogantes de plantão!

Paisagem Ameaçada!

Creio que com bom senso e a sensibilidade com a cidade, sua história e sua essência podem nos levar a ser uma referência mundial em termos de desenvolvimento cidadão e sustentável. Não são ações retrógradas e ultrapassadas, de grande impacto visual, estrutural e paisagístico que trarão isso. Falo da Reurbanização da Beira-Rio, que deve ser tratada com muito carinho e respeito, envolvendo toda a cidade, sem pressa e de afogadilho, acho que é possível com técnica e ações de permacultural e geologia/engenharia ambiental de baixo impacto criar um parque ciliar única no mundo, respeitando a vegetação e a fauna, com passarelas e decks suspensos, pistas de arvorismo, ciclovias, microcontenções usando a própria estrutura da natureza e sua lógica a nosso favor. Podemos dar exemplo, e isso no século XXI se faz com simplicidade, participação, criatividade e sensibilidade. Acredito que todos os envolvidos tem boas intenções, por isso sugiro que deixemos a raiva de lado e possamos construir uma solução em conjunto, buscando o melhor para toda a cidade e a região, não apenas pensando no curto prazo, mas nos próximos 100 anos.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Otimismo!

Estamos superando a crise? Não, não me refiro à recente crise, aliás, a atual que estamos tentando superar; pra variar de forma injusta e antidemocrática, onde governos assumem as dívidas de bancos e seguradoras para garantir além da estabilidade do “sistema”, o lucro dos acionistas. A crise a que me refiro é a da própria humanidade neste início do século XXI. Depois de mais de 200 anos o capitalismo já pôde provar várias vezes que não é a melhor forma de organização social, embora no século XVII tenha sido um grande avanço na superação do feudalismo. Não é preciso enumerar, apesar dos avanços, os malefícios deste sistema individualista, explorador e injusto. Mas a humanidade sempre evolui, inexoravelmente! Claro que existem altos e baixos, desvios e atrasos, mas o movimento é sempre pra frente, evolutivo. Temos motivos para ser otimistas, para continuar acreditando e lutando por um mundo melhor, esse é o sentido de nossa existência. Mesmo com 1 bilhão de pessoas subnutridas atualmente, a África em situação deplorável, guerras e conflitos generalizados, violência urbana, genocídio no trânsito, valorização do capital em detrimento do trabalho, a classe média tendo que trabalhar em 2 ou 3 empregos apenas para pagar as contas do mês. Quer dizer, é preciso ser persistente ou louco para continuar sendo otimista, mas o mundo precisa desta energia positiva. Neste início do século XXI a humanidade está precisando se redefinir, buscar novos rumos e valores, individuais e coletivos. É preciso superar a irracionalidade que domina a grande mídia, a governança mundial e os países ricos, os bancos e o sistema financeiro, a indústria armamentista etc, etc. Na verdade esqueci os motivos que me levaram a escrever sobre como sou otimista, talvez um torneiro mecânico na presidência aqui, um negro nos Estados Unidos, mulheres no Chile e Argentina e talvez aqui em 2011. Ou, pela tendência que as coisas têm de ser melhores naturalmente, aceleradas pelos cidadãos conscientes, defensores dos direitos humanos, ambientalistas, os bons políticos e governantes sérios, empresários engajados e todos nós. Uma visão otimista ilumina o futuro, ajuda a suportar o presente e a respeitar o passado. Apesar das injustiças, das ideologias divergentes e dos obstáculos, sejamos sensíveis, inconformados e otimistas!
Texto do Arquiteto Christian Krambeck, publicado no jornal Folha de Blumenau, 23/11/2009.

domingo, 15 de novembro de 2009

CONCURSO PÚBLICO MARCO DE ENTRADA DE BRUSQUE!

Vem ai mais uma grande oportunidade de pensar a cidade e propor uma intervenção que possa marcar a paisagem urbana de Brusque e contribuir para a imagem da cidade. É hora de mostrar que arquitetura pode ir muito além de cumprir adequadamente suas funções... O Concurso do Portal de Brusque realizado pela Prefeitura de Brusque em parceria com o IAB-SC merece destaque, é uma iniciativa que contribui com a profissão e com a arquitetura, indicando um caminho possível para sair do marasmo e da mesmice dos projetos feitos internamente nos departamentos técnicos das prefeituras. Não se trata de menosprezar os respectivos arquitetos que ali trabalham, mas constatar que é impossível conciliar a pressão do dia a dia e o volume de trabalho cotidiano que têm com a concentração necessária para pensar um projeto arquitetônico desta importância. Parabéns também ao prefeito de Brusque pela sensibilidade e percepção de que o Concurso Público é o melhor caminho para qualificar a cidade e sua arquitetura e que o poder público tem obrigação constitucional é cidadã de incentivar e aplicar ao máximo este expediente.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Simplicidade ou mediocridade...

Como poderíamos definir a falta de criatividade, a fraqueza das iniciativas políticas, falta de competência técnica e principalmente a articulação e integração entre todas essas dimensões na gestão de nossas cidade em pleno século XXI? Mediocridade ou apenas algo natural e imutável, resultado de um conformismo arraigado em nossa sociedade, que se contenta com uma suposta democracia, simulâcro de governança? Realmente a impressão é que os políticos atuais, pelo menos a maioria deles, estão superados, envelhecidos, arcaicos e ransosos e ao mesmo tempo os articuladores e lideres sociais atuantes não se empolgam com a idéia de intervir e participar mais ativamente da vida pública, buscando algo novo, leve, sério, comprometido, criativo e efetivo para as cidades e seus problemas. Será que é realmente tão difícil administrar as cidades ou o maior problema é a falta de vontade e vocação pública das pessoas, que na maioria das vezes estão focadas na satisfação única e exclusivamente dos interesses próprios e em alguns casos, excusos! E o pior é que não temos opção de candidatos decentes e que representem o novo, que possam levar um dos anceios dos arquitetos à frente, o planejamento urbano, a gestão qualificadas das cidades e cidades mais sustentáveis e felizes... sugiro que o IAB se organize para debater o futuro das cidades, aliás, todos os arquitetos, inclusive os omissos que só pensam no seu umbigo ou escritório e não estão nem ai para a cidade, o futuro da profissão e para a qualidade da arquitetura. Serviu a carapuça em alguém? Claro que não, porque todos os arquitetos da médio vale do Itajaí são combativos, críticos, comprometidos, interessados e cidadãos...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Blumenau, nossa paisagem única!

Parque das Itoupavas e Velha, ótimas notícias...

Boas notícias chegam, parece que ano que vem teremos 2 novos parques urbanos de pequenos porte, um na Itoupava Central e outro na Velha. Não podemos deixar de elogiar esta iniciativa e torcer para que a Prefeitura tenha condições de cobrir todas as regiões da cidade, inclusive com estratégias para a região Metropolitana.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Habitação e Emoção, um capítulo à parte!

Finalizado o curso, brilhante, uma cena ao final deixa a sensação de algo a mais no ar... Demetre, competente e respeitado arquiteto, querendo falar mais, mostrar e fazer conta, mesmo que a perda do vôo fosse a consequência, e o pessoal puxando-o pelo braço. A impressão é que ele queria passar mais coisa, tinha sede de socializar sua experiência e conhecimento, típico de quem acredita num país melhor, mais justo e sem problemas habitacionais e que sabe que o tempo é rápido. O curso foi indescritível, um misto de conhecimento e capacidade técnica, experiência prática projetual e construtiva, visão política, empreendedorismo e uma boa conversa. Quem não fez perdeu uma daquelas oportunidades raras, que alguns perdem durante toda sua vida por não buscar algo mais, se contentar com o status quo. Mas, haverão outras, inclusive o complemento perfeito, um curso sobre habitação com a Caixa, em breve. Capítulo à parte, o próprio Demetre, ser humano de 2 metros de altura, mas de uma sensibilidade e coração muito maiores, alguém com uma ternura contagiante, que é capaz de se emocionar em público por sonhos realizados, pequenas passagens de suas relações humanas, com a simplicidade de uma mutirante que acredita e luta para crescer na vida e nos camaradas que tombaram em épocas de militancia comunista. Demetre veio e mostrou que o projeto Minha Casa, Minha Vida é o maior, mais abrangente e melhor programa habitacional da história deste jovem país e, principal, pode se tornar uma espécie de Projeto Rondom da Habitação, pode mobilizar a nação para resolver seu problema habitacional, que é de todos nós. E o melhor, mostrou concretamente que podemos fazer isso ganhando dinheiro e fazendo boa arquitetura e urbanismo! Vamos nessa...

Ex-presidente Nacional do IAB lança nossa Sônia Roese para direção do IAB-SC.

Claro que foi uma deferência, constatação e elogio à nossa querida presidenta e sua competente e prestativa equipe, mas o fato é que o arq. Demetre Anastassakis expressou um sentimento sincero e que talvez seja um indicativo para o futuro. Estamos muito bem de presidente, Jorge Raineski e nosso, se me permitem, grupo inaugurou uma nova fase no IAB-SC, a de superar a hegemonia da capital e possibilitar a rotatividade e descentralização da direção estadual. De qualquer forma acho que seria muito bom para a arquitetura e para nossa profissão, especialmente para a criação do CAU, que está bastante avançada no Congresso, inclusive com apoio de LULA e várias forças políticas, que o grupo de Blumenau pensasse com carinho nessa possibilidade, tenho certeza que seria possível tecer uma rede de colaboração, participação e realização muito interessante. Uma estrutura nova e mais condizente com o século XXI, levantar algumas questões importantes e continuar fortalecendo o campo de trabalho e essa deliciosa profissão que é a arquitetura e urbanismo. Parabéns à Sonia, Chiara, Magali, Alessandra, Anderson, Rael, Dani, Daniel e todos que se somam ou somaram...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Começa Curso sobre Habitação Social com arquiteto carioca ex-presidente IAB-NACIONAL.

Muito interessante o curso iniciado hoje com o arquiteto Demetre Anastassakis, ex-presidente IAB-DN, entre os vários pontos levantados destacam-se a necessidade de olharmos a habitação social como uma grande oportunidade de trabalho e como uma possibilidade de fazer boa arquitetura. O arquiteto prova que construír para as classes D e E é viável e que já há um movimento defendendo o direito à arquitetura para o povo. Amanhã falará sobre o empreendedorismo para arquitetos.
Abaixo link de uma entrevista disponível no YOU TUBE sobre a Lei de Assistência Técnica e o Empreendedorismo do arquiteto em habitação social:

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Arquitetos discutem soluções habitacionais em Blumenau!

Matéria publicada na edição 329, no dia 22-10-2009 - Jornal Folha de Blumenau.
Habitação é tema de encontro Começa nesta quinta-feira (22) o primeiro curso promovido pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) – Núcleo de Blumenau do – para debater soluções na área de arquitetura e assistência social. Os encontros vão discutir possíveis projetos para moradia popular na região de Blumenau.A presidente do Núcleo de Blumenau, Sônia Roese, diz que os profissionais querem contribuir com a técnica e as experiências. “A ideia é incentivar uma maior reflexão do tema para que a cidade se adapte à nova realidade territorial definida pela calamidade de novembro”, destaca.O curso se estende até a sexta-feira (23), com atividades durante os dois dias, no auditório do Crea, no Centro. No encontro, as arquitetas Cláudia Pires e Helga Silva coordenam o debate sobre o aperfeiçoamento profissional de arquitetos urbanistas com ênfase na habitação de interesse social.Já o segundo encontro, programado para 26 e 27 de outubro, tem como tema as ações do setor público para habitação voltada ao público de baixa renda. O enfoque principal está nos investimentos e nas políticas federais adotadas para o setor.Além de profissionais e estudantes de Arquitetura, os encontros devem reunir engenheiros, construtoras e integrantes de Prefeituras, que precisam definir novos planos habitacionais. “Debater a questão é fundamental para indicar os rumos da habitação social”, revela Sônia

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Segurança Pública?

Artigo publicado no Jornal de Santa Catarina de 22/10/2009 e no Jornal Folha de Blumenau de 21/10/2009.
A miopia ou arrogância faz com que alguns enxerguem a solução para a segurança pública apenas sob a ótica do policiamento e repressão, esquecendo-se que a insegurança e a violência são reflexos do “estado de espírito” da sociedade atual, e como tal devem ser tratados, ou seja, com inteligência, sensibilidade, democracia e planejamento urbano. Além, em longo prazo, da educação e distribuição de renda. Muitas vezes, a própria sociedade resolve ou ameniza seus problemas de forma espontânea e inteligente. Exemplo disto são os micro empreendedores do cachorro-quente, que com suas barraquinhas e minivans transformam as noites da nossa cidade, trazendo alegria, olhos amigos, luz, som, movimento e segurança, além é claro, de deliciosos cachorros quentes. Como professor de urbanismo, explico aos meus alunos que um dos principais fatores de segurança urbana noturna é a presença de pessoas, são os olhos da cidade, ou seja, pessoas passando e convivendo que olham e cuidam umas das outras. O contrário disso são ruas desertas, escuras e sem movimento, um convite aos marginais de plantão. Cada carrinho destes pode gerar segurança para uma área de 200 metros de raio, imaginem vários destes empreendimentos ambulantes espalhados pela cidade e a vida que iam trazer para vários pontos antes deteriorados. É claro que precisa haver planejamento urbano integrado e regras claras para garantir a convivência pacífica com os demais estabelecimentos, a higiene e salubridade e o pagamento de impostos, mas não se pode ter uma visão retrógrada e simplista e proibir tais atividades, principalmente durante a noite, quando o movimento da cidade praticamente desaparece. Muitas vezes nos preocupamos com o problema errado e deixamos de ver coisas mais importantes, neste caso, além dos benefícios já citados, a venda noturna do consagrada pão com salsicha e molho gera renda para quase 100 famílias blumenauenses. Alguns hipócritas criticam durante o dia e à noite fazem fila para degustá-los. Precisamos dinamizar a cidade, garantindo oportunidades iguais a todos e buscando maneiras novas para resolver antigos problemas. Bom senso, criatividade, tolerância e sensibilidade são sempre bem vindos, afinal, já vivemos no século XXI e temos todas as condições para começar a construir territórios inteligentes. Vida longa aos carrinhos de cachorro quente, respeitá-los e deixá-los trabalhar em paz já é um começo!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

TERRITÓRIOS INTELIGENTES!

ver Instituto Metropolis de Madri, do arquiteto Alfonso Vegara, que pesquisa o desenvolvimento de territórios inteligente, quem sabe o Vale do Itajaí possa ser precursor no Sul do Brasil e Blumenau o vetor principal. Os interessados estão convidados para o debate, pesquisem...

domingo, 4 de outubro de 2009

Beira Rio de Todos!

Uma nova ameaça? Ou apenas mais uma! Está virando rotina a tomada de decisões sem a devida discussão pública e o direito ao contraditório e opiniões contrárias - princípio de qualquer democracia e gestão urbana. Trata-se do projeto para a Beira-Rio, margem esquerda. Antes de polemizar e afirmar coisas que não se sabe com precisão, talvez seja melhor formular preocupações e dúvidas:

  • será que o projeto foi realmente apresentado à sociedade e discutido e amadurecido como devido?
  • ou será que, diante das trajédias ambientais, vamos usar a pressa como pretexto para continuar perpetuando situações de risco e realizando projetos sem o devido planejamento?
  • será que o projeto respeita uma das principais e mais marcantes características paisagísticas e ambientais de Blumenau, a vegetação exuberante que permeia esse lindo vale cortado pelo Itajaí-Açú e rios menores?
  • será que o projeto atende as expectativas e necessidades de toda a socieade ou apenas os proprietários daquela margem?
  • será que não é possível conciliar um projeto avançado, abrangente, moderno e manter o respeito e preservação do meio ambiente?
  • será que os pássaros, capivaras, borboletas, roedores e outros animais e insetos vão continuar ali sobre um tapete de concreto?
  • será que o projeto é criativo e inovador, ou apenas, uma resposta emergencial para um problema recente?
  • será que não seria melhor concluir primeiro o segundo trecho da Beira-Rio, margem direita, antes de investir na outra margem e concretizar um projeto polêmico e que pode desfigurar a cara do centro de Blumenau e prejudicar o meio ambiente?
  • Será que os municípios abaixo de Blumenau, no curso do Rio e mais próximos à foz estão sabendo que a velocidade e o volume da água vão aumentar, passando mais rápido por Blumenau e chegando antes e em maior quantidade em seus territórios???/???

Com a palavra o Ministério Público, a FURB, o IAB-BLUMENAU, GEU-BLUMENAU, Secretaria Regional, Secretaria de Planejamento, ACAPRENA, OAB, UNIBLAM, Conselhos de Planejamento e outros e a população em geral...