segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Começa Curso sobre Habitação Social com arquiteto carioca ex-presidente IAB-NACIONAL.

Muito interessante o curso iniciado hoje com o arquiteto Demetre Anastassakis, ex-presidente IAB-DN, entre os vários pontos levantados destacam-se a necessidade de olharmos a habitação social como uma grande oportunidade de trabalho e como uma possibilidade de fazer boa arquitetura. O arquiteto prova que construír para as classes D e E é viável e que já há um movimento defendendo o direito à arquitetura para o povo. Amanhã falará sobre o empreendedorismo para arquitetos.
Abaixo link de uma entrevista disponível no YOU TUBE sobre a Lei de Assistência Técnica e o Empreendedorismo do arquiteto em habitação social:

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Arquitetos discutem soluções habitacionais em Blumenau!

Matéria publicada na edição 329, no dia 22-10-2009 - Jornal Folha de Blumenau.
Habitação é tema de encontro Começa nesta quinta-feira (22) o primeiro curso promovido pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) – Núcleo de Blumenau do – para debater soluções na área de arquitetura e assistência social. Os encontros vão discutir possíveis projetos para moradia popular na região de Blumenau.A presidente do Núcleo de Blumenau, Sônia Roese, diz que os profissionais querem contribuir com a técnica e as experiências. “A ideia é incentivar uma maior reflexão do tema para que a cidade se adapte à nova realidade territorial definida pela calamidade de novembro”, destaca.O curso se estende até a sexta-feira (23), com atividades durante os dois dias, no auditório do Crea, no Centro. No encontro, as arquitetas Cláudia Pires e Helga Silva coordenam o debate sobre o aperfeiçoamento profissional de arquitetos urbanistas com ênfase na habitação de interesse social.Já o segundo encontro, programado para 26 e 27 de outubro, tem como tema as ações do setor público para habitação voltada ao público de baixa renda. O enfoque principal está nos investimentos e nas políticas federais adotadas para o setor.Além de profissionais e estudantes de Arquitetura, os encontros devem reunir engenheiros, construtoras e integrantes de Prefeituras, que precisam definir novos planos habitacionais. “Debater a questão é fundamental para indicar os rumos da habitação social”, revela Sônia

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Segurança Pública?

Artigo publicado no Jornal de Santa Catarina de 22/10/2009 e no Jornal Folha de Blumenau de 21/10/2009.
A miopia ou arrogância faz com que alguns enxerguem a solução para a segurança pública apenas sob a ótica do policiamento e repressão, esquecendo-se que a insegurança e a violência são reflexos do “estado de espírito” da sociedade atual, e como tal devem ser tratados, ou seja, com inteligência, sensibilidade, democracia e planejamento urbano. Além, em longo prazo, da educação e distribuição de renda. Muitas vezes, a própria sociedade resolve ou ameniza seus problemas de forma espontânea e inteligente. Exemplo disto são os micro empreendedores do cachorro-quente, que com suas barraquinhas e minivans transformam as noites da nossa cidade, trazendo alegria, olhos amigos, luz, som, movimento e segurança, além é claro, de deliciosos cachorros quentes. Como professor de urbanismo, explico aos meus alunos que um dos principais fatores de segurança urbana noturna é a presença de pessoas, são os olhos da cidade, ou seja, pessoas passando e convivendo que olham e cuidam umas das outras. O contrário disso são ruas desertas, escuras e sem movimento, um convite aos marginais de plantão. Cada carrinho destes pode gerar segurança para uma área de 200 metros de raio, imaginem vários destes empreendimentos ambulantes espalhados pela cidade e a vida que iam trazer para vários pontos antes deteriorados. É claro que precisa haver planejamento urbano integrado e regras claras para garantir a convivência pacífica com os demais estabelecimentos, a higiene e salubridade e o pagamento de impostos, mas não se pode ter uma visão retrógrada e simplista e proibir tais atividades, principalmente durante a noite, quando o movimento da cidade praticamente desaparece. Muitas vezes nos preocupamos com o problema errado e deixamos de ver coisas mais importantes, neste caso, além dos benefícios já citados, a venda noturna do consagrada pão com salsicha e molho gera renda para quase 100 famílias blumenauenses. Alguns hipócritas criticam durante o dia e à noite fazem fila para degustá-los. Precisamos dinamizar a cidade, garantindo oportunidades iguais a todos e buscando maneiras novas para resolver antigos problemas. Bom senso, criatividade, tolerância e sensibilidade são sempre bem vindos, afinal, já vivemos no século XXI e temos todas as condições para começar a construir territórios inteligentes. Vida longa aos carrinhos de cachorro quente, respeitá-los e deixá-los trabalhar em paz já é um começo!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

TERRITÓRIOS INTELIGENTES!

ver Instituto Metropolis de Madri, do arquiteto Alfonso Vegara, que pesquisa o desenvolvimento de territórios inteligente, quem sabe o Vale do Itajaí possa ser precursor no Sul do Brasil e Blumenau o vetor principal. Os interessados estão convidados para o debate, pesquisem...

domingo, 4 de outubro de 2009

Beira Rio de Todos!

Uma nova ameaça? Ou apenas mais uma! Está virando rotina a tomada de decisões sem a devida discussão pública e o direito ao contraditório e opiniões contrárias - princípio de qualquer democracia e gestão urbana. Trata-se do projeto para a Beira-Rio, margem esquerda. Antes de polemizar e afirmar coisas que não se sabe com precisão, talvez seja melhor formular preocupações e dúvidas:

  • será que o projeto foi realmente apresentado à sociedade e discutido e amadurecido como devido?
  • ou será que, diante das trajédias ambientais, vamos usar a pressa como pretexto para continuar perpetuando situações de risco e realizando projetos sem o devido planejamento?
  • será que o projeto respeita uma das principais e mais marcantes características paisagísticas e ambientais de Blumenau, a vegetação exuberante que permeia esse lindo vale cortado pelo Itajaí-Açú e rios menores?
  • será que o projeto atende as expectativas e necessidades de toda a socieade ou apenas os proprietários daquela margem?
  • será que não é possível conciliar um projeto avançado, abrangente, moderno e manter o respeito e preservação do meio ambiente?
  • será que os pássaros, capivaras, borboletas, roedores e outros animais e insetos vão continuar ali sobre um tapete de concreto?
  • será que o projeto é criativo e inovador, ou apenas, uma resposta emergencial para um problema recente?
  • será que não seria melhor concluir primeiro o segundo trecho da Beira-Rio, margem direita, antes de investir na outra margem e concretizar um projeto polêmico e que pode desfigurar a cara do centro de Blumenau e prejudicar o meio ambiente?
  • Será que os municípios abaixo de Blumenau, no curso do Rio e mais próximos à foz estão sabendo que a velocidade e o volume da água vão aumentar, passando mais rápido por Blumenau e chegando antes e em maior quantidade em seus territórios???/???

Com a palavra o Ministério Público, a FURB, o IAB-BLUMENAU, GEU-BLUMENAU, Secretaria Regional, Secretaria de Planejamento, ACAPRENA, OAB, UNIBLAM, Conselhos de Planejamento e outros e a população em geral...

sábado, 19 de setembro de 2009

Artigo Patrimônio Ambiental publicado no Santa

Foi publicado na edição deste final de semana, 19/09, do Jornal de Santa Catarina o artigo Patrimônio Ambiental, postado num post anterior abaixo, do arquiteto e urbanista Christian Krambeck, integrante do IAB e um dos coordenadores do Grupo de Estudos Urbanos de Blumenau. Comentários podem ser postados diretamente aqui neste blog.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Mais uma área pública ameaçada em Blumenau!

Acabo de ler uma notícia preocupante do Santa, que o Conselho de Planejamento aprovou o projeto da LN, incorporadora de Curitiba, para construção de 2 torres de 18 andares residencial e mais uma torre de 9 andares comercial no terreno do BEC. Acho que a culpa é nossa por não estarmos ainda preparados para realizar uma campanha para que aquele espaço se torne público, um parque, praça, equipamentos urbanos etc. Mas creio que o mínimo a fazer e solicitar à Secretaria de Planejamento a apresentação do projeto aprovado para que os arquitetos e talvez a FURB possamos nos posicionar sobre o assunto. De antemão me parece que o impacto não diminuiu em nada e realmente não sei se a absurda e inexistente relação urbana do projeto anterior foi corrigida, em discussões anteriores isso foi muito criticado, pois estabelecia espaços residuais e não criava nenhuma urbanidade e escala humana. Vamos ver se o novo projeto contempla as expectativas e necessidades urbanas daquele espaço e da sociedade ou se olha apenas para sí, privatizando um espaço absolutamente sensível e estratégico para a sociedade blumenauense. Talvez a Prefeitura possa nos responder e inclusive submeter o ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA a posterior discussão. Vamos tentar falar sobre isso e difundir a informação e o risco que corremos! arq. urb Msc. Christian Krambeck geublumenau.blogspot.com

domingo, 6 de setembro de 2009

patrimônio ambiental e identidade

Em pleno século XXI vão se conformando nas cidades, alguns valores ignorados até então, como elementos indutores da qualidade de vida e sua inserção na cena global. Patrimônio cultural, histórico, arranjos e enclaves financeiros, regiões do conhecimento e informação, entre outros, mas um deles talvez reúna um potencial ainda pouco valorizado e uma síntese da caminhada do homem e sua interação com o planeta, o patrimônio ambiental. Blumenau tem vários destes ingredientes, em menor ou maior grau e importância, mas nada se compara a qualidade paisagística e ambiental que temos no seio de nosso território, que se exprime na forma como se deu e se dá a ocupação deste verdejante vale e na incrivel quantidade de vegetação que se esparrama dos morros e brota dos rios permeando nossas ruas, edificações, parques e praças! Levantem a vista, olhem ao lado, creio que poucas cidades brasileiras apresentam essa característica de forma tão intensa e marcante. Será que estamos preparados para descobrir como preservar essa identidade, potencializá-la, tirar partido ambiental e economico? Será que nossas leis, planos diretores, atitudes, ações e convicções estão a respeitar essa obra maravilhosa e as futuras gerações? Será que estamos dando exemplo de como o homem se relaciona com a natureza de forma equilibrada e mútua, garantindo a existência de ambos e aproveitando toda sua energia? Creio que precisamos abrir mais os olhos, realizar um ensaio sobre nossa cegueira e começar a ter mais atitudes a partir de nossa capacidade crítica coletiva, a partir de nossa suposta capacidade de agir enquanto cidadãos confinados dentro de um mesmo território, que amam sua cidade e seu povo; e que vão começar a pensar e agir para termos realmente uma cidade referência mundial em termos de sustentabilidade, cultura, cidadania, urbanidade e beleza ambiental. Viva o rio, viva o verde, viva a fauna e a flora e viva o homem!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

OASIS SANTA CATARINA!

recuperando.... oasissantacatarina.ning.com é o futuro e estamos fazendo parte dele...

sábado, 18 de julho de 2009

Motoristas, ciclistas e outros cidadãos...

Somos conservadores! Sempre que se tenta transformar alguma estrutura predominante da cidade, levantam-se vozes a protestar, seguidas de outras a defender tais mudanças. Isso é da democracia e é bem vindo, mas temos que superar essa nossa característica de defender apenas os interesses próprios. Essas manifestações em causa própria ignoram completamente os interesses do “outro” e até os da cidade e da cidadania. A recente implantação de mais um trecho de ciclo-faixa em Blumenau, iniciativa correta do poder público, desperta uma discussão importante, a questão da mobilidade urbana. Já sofremos sérios problemas devido à quantidade de carros circulando, a falta de planejamento urbano, o descaso das empresas de ônibus e a inexistência de soluções alternativas. O transporte de pessoas, cargas, e informações não pode ser tratado como uma conversa cotidiana entre leigos, deve estar embasada em informações e conhecimentos técnicos. A mobilidade deve ser tratada de forma integral, considerando todos os aspectos urbanos, tais como a paisagem urbana, a poluição ambiental, a qualidade de vida, o desenvolvimento econômico e a felicidade de todos. É um erro tratar o trânsito de forma isolada, apenas com cálculos e planilhas, suas causas e conseqüências são mais complexas e amplas, incidindo sobre todos os espaços e cidadãos, travando o desenvolvimento econômico e social de uma cidade. A solução passa por decisões estruturais e temos que toma-las rápido: prioridade absoluta para o transporte coletivo e o deslocamento não motorizado; buscar soluções democráticas embasadas em critérios técnicos; considerar alternativas combinadas e complementares, todos os modos de transporte são necessários e importantes, desde que utilizados corretamente. Não se trata de punir o usuário do carro, mas o fato é que estes precisam ceder espaço para outras formas de transporte mais eficientes, menos poluentes, mais agradáveis e baratos. As bicicletas são um componente fundamental para qualquer sistema de transporte urbano eficiente; elas são complementares e cumprem um papel específico. Muitos gostariam, por exemplo, de sair de casa pedalando 10 minutos até o terminal de ônibus mais próximo, deixar a bicicleta lá, pegar um ônibus até o trabalho e caminhar mais 5 minutos; a volta poderia ser de carona de carro com mais 3 amigos. Porque não implantamos o sistema de bicicletas públicas? Outro argumento utilizado é a topografia de Blumenau. O bom censo permite defender sua utilização prioritariamente nas diversas áreas planas da cidade, isso deve ser considerado pelos planejadores. Em relação à perda de vagas de estacionamento nos corredores de serviço, sugiro que utilizemos vários exemplos no mundo, onde o aumento de pedestres e ciclistas, a médio prazo, aumentou as vendas do comércio nestes pontos. Temos que avançar e preparar a cidade para o futuro, não apenas com discursos ou verbas mal aplicadas e obras pouco planejadas. Sem planejamento urbano adequado e a vontade coletiva da sociedade, continuaremos sendo apenas uma cidade bonitinha, mas sem vocação para se tornar uma cidade influente e atraente no século XXI, cujo principal fator é a alta qualidade de vida urbana.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Adensar e qualificar...

Não temos mais o privilégio de esperar, de testar, de fazer experiências, errar e tentar novamente... nossas cidades, Blumenau entre elas, estão saturadas, no limite. São vários os problemas, os problemas se espalham como vírus e o mais impressionante é que as autoridades, sociedade civil e até nós, os técnicos, nos calamos. Estamos todos cegos ou alienados, como gado indo para o matadouro. Tentaremos abordar neste espaço alguns destes problemas. Um dos mais graves é o espalhamento da cidade, o crescimento horizontal para a periferia ampliando absurdamente o perímetro urbano e sufocando o território rural e os espaços intermediários entre os centros urbanos. O poder público compactua com isso de duas maneiras, no nosso caso, quando lava as mãos e abandona suas responsabiliades de planejador urbano principal, atuando apenas em projetos pontuais e desenho urbano, no máximo; e quando atua no sentido de perpetuar esta dinâmica perversa do crescimento das cidades comprando terrenos fora das áreas de adensamento prioritário, longe das infra-estruturas urbanas principais, do transporte coletivo troncal e das ofertas de comércio e serviços. A volta do IPPUB pode ser um caminho, desde que se corrija os erros e deficiências de antes é possível pensar o futuro da cidade e atuar em seu planejamento e implementação coordenada, monitorando e avaliando os resultados a partir de indicadores confiáveis e precisos, construídos democraticamente... Mais gente morando numa mesma área permite a implantacão e viabiliza economicamente a existêcia de serviços, comércios, cultura, lazer e infra-estrutura urbana, além de incrementar as relações humanas e sociais, ou seja, o que dá sentido a nossas vidas, tão curtas!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

oasissantacatarina.ning.com

Está chegando a hora de mudar o mundo, devagarinho e começando por cada um de nós arquitetos do Médio Vale do Itajaí e Litoral de Santa Catarina. é hora de nos unirmos aos mais de 400 estudantes e profissionais que vêm de todo o Brasil para ajudar reconstruir as relações sociais após o desastre. Você pode participar, Marcelo Rosembaum vai estar aqui em julho, participando; Flavia Alessandra e Otaviano Costa gravaram um comercial para a RBS, estivemos no São Paulo Fashion Week etc. Acesse e conheça este game virtual e social em oasissantacatarina.ning.com boa aventura!

PRIVATIZAÇÃO DO ESGOTO!

VAMOS PAGAR MUITO CARO E OS INVESTIMENTOS SERÃO MODESTOS, OU SEJA, TODOS PERDEM, MENOS A EMPRESA VENCEDORA DA LICITAÇÃO, QUE LUCRARÁ MUITO. Enviem suas opiniões para geublu@gmail.com!

terça-feira, 7 de julho de 2009

TEGUCIGALPA

Tegucigalpa é a capital e a maior cidade das Honduras. Localiza-se no interior, no sul do país, aos pés da colina El Picacho, em um estreito vale formado pelo rio Grande ou Choluteca. Foi fundada em 1578 pelos espanhóis com a designação de San Miguel de Tegucigalpa. Tornou-se capital em 1880. Tegucigalpa é também a capital do departamento de Francisco Morazán.

O nome deriva do náuatle Teguz-galpa, que significa "montanhas de prata".

ou seja, nada de mais, a não ser em pleno século XXI um golpe de estado sem sentido, aplicado por uma direita decrépta e arcaica, uma mídia descompromissada com as questóes nacionais e sociais e um exército atrasado do ponto de vista político e militar.

A princípio, nós arquitetos estamos à nos perguntar, o que temos a ver com isso? Justamente, esta é nossa grande dívida, viver alienados, desconectados da realidade e dos problemas da cidades e das pessoas reais, no cotidiano, no dia a dia. Náo há planejamento urbano, arquitetura ou cidade, sem democracia e sem respeito às regras mínimas do humanismo e da vida comum e social em pleno século XXI. Precisamos incorporar as questões políticas ao nosso conjunto de preocupações, sem deixar de lado as questões técnicas, ao contrário, concentrar nestas e ir além, lutar e se organizar para viabilizar e implantar nossas idéias e projetos, apesar dos maus políticos e com apoio dos bons.

Qualquer arquitetura passa a ter sentido se estiver comprometida com as pessoas e com a cidade, náo há discurso sem prática e princípios verdadeiros e democráticos. Vilanova Artigas teve a coragem de assumir suas posicões políticas, foi cassado e mesmo assim a qualidade de sua arquitetura, antes e depois, segue como uma grande referência; talvez sua contribuição com as transformações sociais brasileiras tenham maior importância e permanência que sua arquitetura, sem diminuir a importância desta, ao contrário, apenas a engrandece!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ciclofaixas!

Talvez estejamos entrando numa nova era em Blumenau, onde a implantação da ciclofaixas passe a ser uma regra e não a excessão. De qualquer maneira qualquer iniciativa neste sentido deve ser celebrada e a Prefeitura está de parabéns por esta iniciativa. Devemos mobilizar nossos conhecimentos técnicos e políticos para construir um entendimento no sentido de mudar a estrutura urbana de Blumenau, buscar uma cidade mais sustentável, mais humana, mais bonita e um dos primeiros passos para isso é diminuir a quantidade de carros circulando e poluíndo nossas ruas. Claro que para isso temos que oferecer alternativas de qualidade e baratas, entre elas a bicicleta. Temos que insistir na tese de que podemos nos destacar em nível nacional como uma cidade de alta qualidade de vida, com criatividade, cultura pulsante e uma paisagem exuberante. Parabéns também pela Lei das Placas que está limpando a cidade e devolvendo nossa paisagem verdadeira, talvez o próximo passo seja começar a enterrrar a fiação elétrica nas ruas principais da cidade. Uma sugestão, porque não realizar outro concurso nacional para reurbanização da rua 7 de setembro, podemos aproveitar e inverter o lado de parada dos ônibus, facilitando o acesso ao centro principal da cidade. E finalmente, não podemos concentrar as ações apenas na área central de Blumenau, temos que pensar alternativas para a periferia e bairros mais distantes, tanto do ponto de vista da mobilidade, quando da qualidade urbana em geral.

domingo, 28 de junho de 2009

gestáo urbana e responsabilidade social

Infelizmente vamos perdendo grandes oportunidades de nos colocarmos enquanto cidade e regiáo, na vanguarda das transformacões urbanos deste início de século. Continuamos com uma visão atrasada, acanhada e até medíocre a respeito de como produzir uma cidade mais democrática, participativa, empreendedora, economicamente pujante, de cultura inovadora e popular e ecologicamente sustetável. Parece que o desastre de novembro já começa a ser esquecido e tiramos pouquíssimas lições, como em todas as outras vezes, onde aparecem muitos discursos e poucas ações, principalmente as planejadas e sustentáveis. É impressionante a omissáo do poder público em relação à construção de um novo modelo de planejamento urbano e uma nova forma de ocupação do nosso território. As ações continuam sendo pontuais, de pouca qualidade, sem participação social e sem se considerar seus impactos de uma forma mais profunda e ampla. Não há criatividade, náo há vitalidade nas iniciativas públicas e nem da sociedade civil, parece que padecemos todos de uma apatia generalizada, cada um querendo viver o seu mundo e resolver os seus problemas. Em novembro tivemos uma pequena resposta do que vai acontecer daqui para a frente; e continuamos surdos e cegos, será preciso algo mais devastador para que possamos abandonar nossa cegueira?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

[Grécia] Sob os estacionamentos, os parques!

A dinâmica das revoltas em dezembro do ano passado trouxe mais uma mania na Grécia. Com a euforia do "verde", parques e jardins estão crescendo e se espalhando pelas cidades gregas, principalmente na capital do país, Atenas, uma das capitais com mais concreto da Europa. Cansados de serem esquecidos pelos prefeitos, políticos e governo, a população está ocupando e construindo eles mesmos, com as próprias mãos, em autogestão, espaços verdes no lugar de estacionamentos públicos e privados para carros. Equipados com britadeiras ou picaretas, eles destroem o concreto para plantar árvores. Um movimento que vem crescendo com a adesão de toda a população e está deixando suas marcas. Ninguém, nem a polícia, nem as autoridades parece poder ou querer acabar com o movimento. Organizados em milícias, durante a noite, os populares patrulham os jardins revolucionários para protegê-los, e organizam “vaquinhas” para obter fundos para comprar mudas, adubo e terra. Os tribunais gregos foram tomados de assalto por estes comitês verdes, a fim de serem reconhecidas e legitimadas suas ações, o que deixou os promotores sem reação. Essa febre verde não parece estar perto de se acalmar, pois a cada dia novos bairros e cidades são "contaminados" por este “vírus verde”: Brilissia, Elaionas, Challandri, Exarchia, Botaniko, Patras, Tessalônica... Neste sábado (4), em Tessalônica, no bairro Cidade Alta, mais um espaço cimentado sofreu uma intervenção-plantio de populares da vizinhança. Fotos, aqui: http://athens.indymedia.org/front.php3?lang=el&article_id=1015434 agência de notícias anarquistas-ana