sábado, 19 de setembro de 2009

Artigo Patrimônio Ambiental publicado no Santa

Foi publicado na edição deste final de semana, 19/09, do Jornal de Santa Catarina o artigo Patrimônio Ambiental, postado num post anterior abaixo, do arquiteto e urbanista Christian Krambeck, integrante do IAB e um dos coordenadores do Grupo de Estudos Urbanos de Blumenau. Comentários podem ser postados diretamente aqui neste blog.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Mais uma área pública ameaçada em Blumenau!

Acabo de ler uma notícia preocupante do Santa, que o Conselho de Planejamento aprovou o projeto da LN, incorporadora de Curitiba, para construção de 2 torres de 18 andares residencial e mais uma torre de 9 andares comercial no terreno do BEC. Acho que a culpa é nossa por não estarmos ainda preparados para realizar uma campanha para que aquele espaço se torne público, um parque, praça, equipamentos urbanos etc. Mas creio que o mínimo a fazer e solicitar à Secretaria de Planejamento a apresentação do projeto aprovado para que os arquitetos e talvez a FURB possamos nos posicionar sobre o assunto. De antemão me parece que o impacto não diminuiu em nada e realmente não sei se a absurda e inexistente relação urbana do projeto anterior foi corrigida, em discussões anteriores isso foi muito criticado, pois estabelecia espaços residuais e não criava nenhuma urbanidade e escala humana. Vamos ver se o novo projeto contempla as expectativas e necessidades urbanas daquele espaço e da sociedade ou se olha apenas para sí, privatizando um espaço absolutamente sensível e estratégico para a sociedade blumenauense. Talvez a Prefeitura possa nos responder e inclusive submeter o ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA a posterior discussão. Vamos tentar falar sobre isso e difundir a informação e o risco que corremos! arq. urb Msc. Christian Krambeck geublumenau.blogspot.com

domingo, 6 de setembro de 2009

patrimônio ambiental e identidade

Em pleno século XXI vão se conformando nas cidades, alguns valores ignorados até então, como elementos indutores da qualidade de vida e sua inserção na cena global. Patrimônio cultural, histórico, arranjos e enclaves financeiros, regiões do conhecimento e informação, entre outros, mas um deles talvez reúna um potencial ainda pouco valorizado e uma síntese da caminhada do homem e sua interação com o planeta, o patrimônio ambiental. Blumenau tem vários destes ingredientes, em menor ou maior grau e importância, mas nada se compara a qualidade paisagística e ambiental que temos no seio de nosso território, que se exprime na forma como se deu e se dá a ocupação deste verdejante vale e na incrivel quantidade de vegetação que se esparrama dos morros e brota dos rios permeando nossas ruas, edificações, parques e praças! Levantem a vista, olhem ao lado, creio que poucas cidades brasileiras apresentam essa característica de forma tão intensa e marcante. Será que estamos preparados para descobrir como preservar essa identidade, potencializá-la, tirar partido ambiental e economico? Será que nossas leis, planos diretores, atitudes, ações e convicções estão a respeitar essa obra maravilhosa e as futuras gerações? Será que estamos dando exemplo de como o homem se relaciona com a natureza de forma equilibrada e mútua, garantindo a existência de ambos e aproveitando toda sua energia? Creio que precisamos abrir mais os olhos, realizar um ensaio sobre nossa cegueira e começar a ter mais atitudes a partir de nossa capacidade crítica coletiva, a partir de nossa suposta capacidade de agir enquanto cidadãos confinados dentro de um mesmo território, que amam sua cidade e seu povo; e que vão começar a pensar e agir para termos realmente uma cidade referência mundial em termos de sustentabilidade, cultura, cidadania, urbanidade e beleza ambiental. Viva o rio, viva o verde, viva a fauna e a flora e viva o homem!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

OASIS SANTA CATARINA!

recuperando.... oasissantacatarina.ning.com é o futuro e estamos fazendo parte dele...

sábado, 18 de julho de 2009

Motoristas, ciclistas e outros cidadãos...

Somos conservadores! Sempre que se tenta transformar alguma estrutura predominante da cidade, levantam-se vozes a protestar, seguidas de outras a defender tais mudanças. Isso é da democracia e é bem vindo, mas temos que superar essa nossa característica de defender apenas os interesses próprios. Essas manifestações em causa própria ignoram completamente os interesses do “outro” e até os da cidade e da cidadania. A recente implantação de mais um trecho de ciclo-faixa em Blumenau, iniciativa correta do poder público, desperta uma discussão importante, a questão da mobilidade urbana. Já sofremos sérios problemas devido à quantidade de carros circulando, a falta de planejamento urbano, o descaso das empresas de ônibus e a inexistência de soluções alternativas. O transporte de pessoas, cargas, e informações não pode ser tratado como uma conversa cotidiana entre leigos, deve estar embasada em informações e conhecimentos técnicos. A mobilidade deve ser tratada de forma integral, considerando todos os aspectos urbanos, tais como a paisagem urbana, a poluição ambiental, a qualidade de vida, o desenvolvimento econômico e a felicidade de todos. É um erro tratar o trânsito de forma isolada, apenas com cálculos e planilhas, suas causas e conseqüências são mais complexas e amplas, incidindo sobre todos os espaços e cidadãos, travando o desenvolvimento econômico e social de uma cidade. A solução passa por decisões estruturais e temos que toma-las rápido: prioridade absoluta para o transporte coletivo e o deslocamento não motorizado; buscar soluções democráticas embasadas em critérios técnicos; considerar alternativas combinadas e complementares, todos os modos de transporte são necessários e importantes, desde que utilizados corretamente. Não se trata de punir o usuário do carro, mas o fato é que estes precisam ceder espaço para outras formas de transporte mais eficientes, menos poluentes, mais agradáveis e baratos. As bicicletas são um componente fundamental para qualquer sistema de transporte urbano eficiente; elas são complementares e cumprem um papel específico. Muitos gostariam, por exemplo, de sair de casa pedalando 10 minutos até o terminal de ônibus mais próximo, deixar a bicicleta lá, pegar um ônibus até o trabalho e caminhar mais 5 minutos; a volta poderia ser de carona de carro com mais 3 amigos. Porque não implantamos o sistema de bicicletas públicas? Outro argumento utilizado é a topografia de Blumenau. O bom censo permite defender sua utilização prioritariamente nas diversas áreas planas da cidade, isso deve ser considerado pelos planejadores. Em relação à perda de vagas de estacionamento nos corredores de serviço, sugiro que utilizemos vários exemplos no mundo, onde o aumento de pedestres e ciclistas, a médio prazo, aumentou as vendas do comércio nestes pontos. Temos que avançar e preparar a cidade para o futuro, não apenas com discursos ou verbas mal aplicadas e obras pouco planejadas. Sem planejamento urbano adequado e a vontade coletiva da sociedade, continuaremos sendo apenas uma cidade bonitinha, mas sem vocação para se tornar uma cidade influente e atraente no século XXI, cujo principal fator é a alta qualidade de vida urbana.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Adensar e qualificar...

Não temos mais o privilégio de esperar, de testar, de fazer experiências, errar e tentar novamente... nossas cidades, Blumenau entre elas, estão saturadas, no limite. São vários os problemas, os problemas se espalham como vírus e o mais impressionante é que as autoridades, sociedade civil e até nós, os técnicos, nos calamos. Estamos todos cegos ou alienados, como gado indo para o matadouro. Tentaremos abordar neste espaço alguns destes problemas. Um dos mais graves é o espalhamento da cidade, o crescimento horizontal para a periferia ampliando absurdamente o perímetro urbano e sufocando o território rural e os espaços intermediários entre os centros urbanos. O poder público compactua com isso de duas maneiras, no nosso caso, quando lava as mãos e abandona suas responsabiliades de planejador urbano principal, atuando apenas em projetos pontuais e desenho urbano, no máximo; e quando atua no sentido de perpetuar esta dinâmica perversa do crescimento das cidades comprando terrenos fora das áreas de adensamento prioritário, longe das infra-estruturas urbanas principais, do transporte coletivo troncal e das ofertas de comércio e serviços. A volta do IPPUB pode ser um caminho, desde que se corrija os erros e deficiências de antes é possível pensar o futuro da cidade e atuar em seu planejamento e implementação coordenada, monitorando e avaliando os resultados a partir de indicadores confiáveis e precisos, construídos democraticamente... Mais gente morando numa mesma área permite a implantacão e viabiliza economicamente a existêcia de serviços, comércios, cultura, lazer e infra-estrutura urbana, além de incrementar as relações humanas e sociais, ou seja, o que dá sentido a nossas vidas, tão curtas!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

oasissantacatarina.ning.com

Está chegando a hora de mudar o mundo, devagarinho e começando por cada um de nós arquitetos do Médio Vale do Itajaí e Litoral de Santa Catarina. é hora de nos unirmos aos mais de 400 estudantes e profissionais que vêm de todo o Brasil para ajudar reconstruir as relações sociais após o desastre. Você pode participar, Marcelo Rosembaum vai estar aqui em julho, participando; Flavia Alessandra e Otaviano Costa gravaram um comercial para a RBS, estivemos no São Paulo Fashion Week etc. Acesse e conheça este game virtual e social em oasissantacatarina.ning.com boa aventura!

PRIVATIZAÇÃO DO ESGOTO!

VAMOS PAGAR MUITO CARO E OS INVESTIMENTOS SERÃO MODESTOS, OU SEJA, TODOS PERDEM, MENOS A EMPRESA VENCEDORA DA LICITAÇÃO, QUE LUCRARÁ MUITO. Enviem suas opiniões para geublu@gmail.com!

terça-feira, 7 de julho de 2009

TEGUCIGALPA

Tegucigalpa é a capital e a maior cidade das Honduras. Localiza-se no interior, no sul do país, aos pés da colina El Picacho, em um estreito vale formado pelo rio Grande ou Choluteca. Foi fundada em 1578 pelos espanhóis com a designação de San Miguel de Tegucigalpa. Tornou-se capital em 1880. Tegucigalpa é também a capital do departamento de Francisco Morazán.

O nome deriva do náuatle Teguz-galpa, que significa "montanhas de prata".

ou seja, nada de mais, a não ser em pleno século XXI um golpe de estado sem sentido, aplicado por uma direita decrépta e arcaica, uma mídia descompromissada com as questóes nacionais e sociais e um exército atrasado do ponto de vista político e militar.

A princípio, nós arquitetos estamos à nos perguntar, o que temos a ver com isso? Justamente, esta é nossa grande dívida, viver alienados, desconectados da realidade e dos problemas da cidades e das pessoas reais, no cotidiano, no dia a dia. Náo há planejamento urbano, arquitetura ou cidade, sem democracia e sem respeito às regras mínimas do humanismo e da vida comum e social em pleno século XXI. Precisamos incorporar as questões políticas ao nosso conjunto de preocupações, sem deixar de lado as questões técnicas, ao contrário, concentrar nestas e ir além, lutar e se organizar para viabilizar e implantar nossas idéias e projetos, apesar dos maus políticos e com apoio dos bons.

Qualquer arquitetura passa a ter sentido se estiver comprometida com as pessoas e com a cidade, náo há discurso sem prática e princípios verdadeiros e democráticos. Vilanova Artigas teve a coragem de assumir suas posicões políticas, foi cassado e mesmo assim a qualidade de sua arquitetura, antes e depois, segue como uma grande referência; talvez sua contribuição com as transformações sociais brasileiras tenham maior importância e permanência que sua arquitetura, sem diminuir a importância desta, ao contrário, apenas a engrandece!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ciclofaixas!

Talvez estejamos entrando numa nova era em Blumenau, onde a implantação da ciclofaixas passe a ser uma regra e não a excessão. De qualquer maneira qualquer iniciativa neste sentido deve ser celebrada e a Prefeitura está de parabéns por esta iniciativa. Devemos mobilizar nossos conhecimentos técnicos e políticos para construir um entendimento no sentido de mudar a estrutura urbana de Blumenau, buscar uma cidade mais sustentável, mais humana, mais bonita e um dos primeiros passos para isso é diminuir a quantidade de carros circulando e poluíndo nossas ruas. Claro que para isso temos que oferecer alternativas de qualidade e baratas, entre elas a bicicleta. Temos que insistir na tese de que podemos nos destacar em nível nacional como uma cidade de alta qualidade de vida, com criatividade, cultura pulsante e uma paisagem exuberante. Parabéns também pela Lei das Placas que está limpando a cidade e devolvendo nossa paisagem verdadeira, talvez o próximo passo seja começar a enterrrar a fiação elétrica nas ruas principais da cidade. Uma sugestão, porque não realizar outro concurso nacional para reurbanização da rua 7 de setembro, podemos aproveitar e inverter o lado de parada dos ônibus, facilitando o acesso ao centro principal da cidade. E finalmente, não podemos concentrar as ações apenas na área central de Blumenau, temos que pensar alternativas para a periferia e bairros mais distantes, tanto do ponto de vista da mobilidade, quando da qualidade urbana em geral.

domingo, 28 de junho de 2009

gestáo urbana e responsabilidade social

Infelizmente vamos perdendo grandes oportunidades de nos colocarmos enquanto cidade e regiáo, na vanguarda das transformacões urbanos deste início de século. Continuamos com uma visão atrasada, acanhada e até medíocre a respeito de como produzir uma cidade mais democrática, participativa, empreendedora, economicamente pujante, de cultura inovadora e popular e ecologicamente sustetável. Parece que o desastre de novembro já começa a ser esquecido e tiramos pouquíssimas lições, como em todas as outras vezes, onde aparecem muitos discursos e poucas ações, principalmente as planejadas e sustentáveis. É impressionante a omissáo do poder público em relação à construção de um novo modelo de planejamento urbano e uma nova forma de ocupação do nosso território. As ações continuam sendo pontuais, de pouca qualidade, sem participação social e sem se considerar seus impactos de uma forma mais profunda e ampla. Não há criatividade, náo há vitalidade nas iniciativas públicas e nem da sociedade civil, parece que padecemos todos de uma apatia generalizada, cada um querendo viver o seu mundo e resolver os seus problemas. Em novembro tivemos uma pequena resposta do que vai acontecer daqui para a frente; e continuamos surdos e cegos, será preciso algo mais devastador para que possamos abandonar nossa cegueira?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

[Grécia] Sob os estacionamentos, os parques!

A dinâmica das revoltas em dezembro do ano passado trouxe mais uma mania na Grécia. Com a euforia do "verde", parques e jardins estão crescendo e se espalhando pelas cidades gregas, principalmente na capital do país, Atenas, uma das capitais com mais concreto da Europa. Cansados de serem esquecidos pelos prefeitos, políticos e governo, a população está ocupando e construindo eles mesmos, com as próprias mãos, em autogestão, espaços verdes no lugar de estacionamentos públicos e privados para carros. Equipados com britadeiras ou picaretas, eles destroem o concreto para plantar árvores. Um movimento que vem crescendo com a adesão de toda a população e está deixando suas marcas. Ninguém, nem a polícia, nem as autoridades parece poder ou querer acabar com o movimento. Organizados em milícias, durante a noite, os populares patrulham os jardins revolucionários para protegê-los, e organizam “vaquinhas” para obter fundos para comprar mudas, adubo e terra. Os tribunais gregos foram tomados de assalto por estes comitês verdes, a fim de serem reconhecidas e legitimadas suas ações, o que deixou os promotores sem reação. Essa febre verde não parece estar perto de se acalmar, pois a cada dia novos bairros e cidades são "contaminados" por este “vírus verde”: Brilissia, Elaionas, Challandri, Exarchia, Botaniko, Patras, Tessalônica... Neste sábado (4), em Tessalônica, no bairro Cidade Alta, mais um espaço cimentado sofreu uma intervenção-plantio de populares da vizinhança. Fotos, aqui: http://athens.indymedia.org/front.php3?lang=el&article_id=1015434 agência de notícias anarquistas-ana

sexta-feira, 1 de maio de 2009

OASIS SANTA CATARINA!

O Oásis Santa Catarina é um movimento em rede iniciado por jovens de diferentes regiões do Brasil que convida toda a sociedade - pessoas, organizações e governos - para coordenarem talentos e recursos de maneira espontânea para solucionar um problema que é comum a todos: garantir um futuro sustentável do ser humano no planeta. Serão 4 etapas de ação: jogo virtual, construção coletiva, seminário de boas práticas e plano regional de desenvolvimento sustentável. _
De abril a julho de 2009 - Jogo Virtual: Oasis Santa Catarina. Por meio do Oasis Mundi, uma tecnologia social desenvolvida e disponibilizada pelo Instituto Elos, pessoas do Brasil inteiro poderão conhecer a realidade e a história das comunidades afetadas pela enchente em Santa Catarina e, de uma forma prazerosa e cooperativa, poderão contribuir para a solução dos desafios que as comunidades enfrentam. O jogo virtual começa com a inscrição das comunidades e das equipes de universitários que trabalharão em parceria. As Comunidades apresentando sua abundância de talentos, recursos locais, sonhos e desafios, e os Universitários apresentando as potencialidades presentes no seu time. No jogo, cidadãos comuns, empreendedores, governantes e especialistas do mundo inteiro poderão ser Colaboradores. Eles conhecerão as comunidades e equipes universitárias e, mesmo à distância, poderão oferecer um Presente – uma idéia, um produto ou um serviço que possam ser aplicados na prática pelas comunidades em parceria com os universitários nas etapas seguintes do jogo. Os Universitários que quiserem participar do jogo terão que convocar uma equipe de 40 pessoas na sua localidade, se inscreverem no jogo virtual e cumprir um conjunto de 6 tarefas preparatórias. Paralelamente acompanharão as outras 6 tarefas realizadas pelas comunidades e as contribuições espontâneas on-line de toda a sociedade. Juntos descobrirão de que forma eles poderão coordenar Recursos e Talentos para o sucesso da etapa seguinte de construção coletiva em Santa Catarina - julho de 2009. _
Julho de 2009 – Construção Coletiva: Oasis Santa Catarina. Apenas 10 das equipes universitárias inscritas serão eleitas para esta etapa em Santa Catarina em regime de consenso pelas próprias comunidades. No início de Julho, todas as equipes se reunirão numa mesma cidade para receber um treinamento básico de 3 dias, em seguida rumam para 5 dias de mutirão com as comunidades eleitas. O encerramento reunirá novamente as equipes por mais 2 dias para o intercâmbio das experiências vividas nas diferentes cidades. Como forma de compartilhar a experiência, as equipes universitárias retornarão para seus estados com o compromisso de realizar um novo Oasis junto às suas comunidades no dia 17 de outubro – o Dia Mundial de Combate à Pobreza. _
Outubro de 2009 – Seminário Internacional de Boas Práticas: REUNES 2009. Ocorrerá no Instituto de Tecnologia da Aeronáutica – ITA em São José dos Campos, SP e colocarão juntos representantes de organizações juvenis de vários continentes, governantes, empresários, representantes de organizações sociais e de agências internacionais de fomento, especialistas em mudanças climáticas e assentamentos sustentáveis para juntos compartilharem as melhores práticas, elaborarem estratégias de ação e desenvolverem protótipos sustentáveis aplicados à realidade de Santa Catarina. Ao final do evento, os grupos jovens voarão para Santa Catarina levados por aviões da Força Aérea Brasileira para 2 dias de construção coletiva dos melhores protótipos desenvolvidos no Seminário. O resultado esperado é o pacto social de colaboração entre empresários, governantes e sociedade catarinense para desenhar e implantar um plano estadual de desenvolvimento sustentável (PEDS) no estado a ser apresentado em janeiro de 2010. [REUNES 2008] _
Janeiro de 2010 – Plano Estadual de Desenvolvimento Sustentável - PEDS Jovens de todo o Brasil e de outros países, retornarão à Santa Catarina para o lançamento do plano estadual de sustentabilidade pelos parceiros do pacto social e para a construção dos protótipos desenvolvidos no plano regional de desenvolvimento seminário de boas práticas juntamente com a rede de contatos de cada um dos envolvidos. _
Resultados Esperados:
- Envolver mais de 400 jovens de diferentes regiões do Brasil comprometidos a ir para Santa Catarina em julho reconstruir as cidades afetadas pela enchente juntamente com os residentes locais; - Restaurar a esperança e o espírito empreendedor do povo de Santa Catarina; - Envolver 10 cidades afetadas pela enchente num processo de reconstrução coletiva; - Otimizar a colaboração à distância da sociedade brasileira em situações emergenciais; - Impulsionar um movimento nacional de jovens para mobilizar a sociedade na eliminação de impactos sociais e ambientais. Jovens se organizando em diferentes regiões do país para desenvolver projetos sócio-ambientais em suas localidades; - Atrair a adesão e investimentos nacionais e internacionais para a reconstrução das cidades atingidas pela catástrofe; - Estimular a adoção da cultura de sustentabilidade nos assentamentos humanos; Socializar a contribuição dos especialistas globais e as melhores práticas de assentamentos sustentáveis; - Desenvolver, testar e compartilhar protótipos que solucionem problemas nacionais e globais; Integrar as iniciativas jovens das redes internacionais comprometidas com a transformação sócio-ambiental; -
Como você pode contribuir para que este movimento seja um sucesso?
Você pode inspirar e envolver toda a sua rede de amigos, instituições das quais participa, universidades da sua cidade e especialistas que você conhece para: - Pensar no melhor que cada um pode oferecer para melhorar a vida das pessoas afetadas pela enchente em Santa Catarina; - Participar do jogo virtual de abril a julho; - Mobilizar recursos locais e se organizar para colocar a mão-na-massa em Julho de 2009; - Se conectar com pessoas do mundo inteiro e convidá-las a pesquisar soluções sustentáveis para Santa Catarina; - Realizar qualquer coisa inovadora que atenda os princípios do movimento. _
Inscreva-se:
Se você se interessou por esse movimento e quer fazer a diferença por um mundo melhor de forma eficaz, prazerosa e cooperativa, comece a Jogar... oasissantacatarina.ning.com ... Você vai encontrar todas as informações necessárias para participar e vencer o desafio. Acesse a sua categoria (Equipe, Comunidades ou Colaboradores) para mais instruções...

terça-feira, 31 de março de 2009

MARINA SILVA

A nova tragédia de Santa Catarina
NO FINAL de 2008, as imagens da grande tragédia de Santa Catarina impregnaram de dor e perplexidade os olhos e corações de todos os brasileiros. Enchentes acontecem, mas o impacto foi muito maior devido à destruição sistemática do ambiente no Estado, campeão nacional de desmatamento dos remanescentes da mata atlântica na última década.Agora, mais precisamente amanhã, nova tragédia ameaça Santa Catarina e o Brasil. Desta vez ela é política. A Assembleia Legislativa votará, em meio a um megaesquema de propaganda agressiva contra os ambientalistas, projeto de lei que inacreditavelmente pretende, entre outros absurdos, reduzir a faixa de proteção das matas ciliares, nas margens dos cursos d'água, de 30 para apenas 5 metros!Desde 2001 há iniciativas para elaborar um código ambiental estadual. Em 2006, entidades do setor produtivo recomendaram que ele se fundamentasse na "estrutura fundiária do Estado e em suas peculiaridades regionais". O que isso queria dizer vê-se agora.Ao longo de 2007, debates coordenados pelo órgão ambiental estadual (Fatma) resultaram em proposta encaminhada à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e entregue solenemente ao governador em março de 2008. Desde então, governo e membros da Assembleia desfiguraram de tal modo o texto que ele pode ser chamado de Código Antiambiental.Retira competências e responsabilidades dos órgãos estaduais na proteção ambiental, reduz áreas protegidas e atenta contra a Constituição e a legislação federal, numa verdadeira desobediência civil às avessas, em nome de um pretenso desenvolvimento. Bons tempos em que a desobediência civil era praticada em favor da sociedade.Desse tipo de desenvolvimento já conhecemos os resultados, tanto no nível global quanto no local, como muito bem sabem os catarinenses que perderam suas famílias e casas nas enchentes de 2008.Aonde querem chegar? Impossível não associar o que acontece em Santa Catarina com as reiteradas tentativas, no Congresso Nacional, de mudança no Código Florestal para flexibilizar normas ambientais. Como a pressão da sociedade e a atenção da mídia nacional têm empatado essas articulações em Brasília, parte-se agora para uma estratégia de minar o código nos Estados, apostando no fato consumado de "leis estaduais" sob encomenda, que desfigurem a legislação federal.Santa Catarina deu a senha para arrombar a porta. Agora é o momento de saber de que substância é feito o Estado brasileiro.
Fonte: Folha de São Paulo - 30/03/2009
Contato: marinasilva@uol.com.br

domingo, 29 de março de 2009

URGENTE! VOTAÇÃO CONTRA O MEIO-AMBIENTE.

Atenção, nesta terça-feira será submetido ao Plenário da Assembléia Legislativa a votação do novo código florestal estadual, que entre outros, diminui a área mínima de preservação permanente nas beiras de rios e córregos para 5 metros. Independentemente da posição de cada um, diante de tão grave trajédia que nos atingiu recentemente, não podemos ignorar um momento tão delicado e importante de ameaça ambiental e agravamento do aquecimento global, afinal, cada pequena ação pode gerar situações de risco futuramente. Convidamos todos os cidadãos para estarem presentes nesta terça-feira em Florianópolis para exigir uma discusão mais profunda sobre o Projeto de Lei do Código Florestal; exigir audiências públicas mais amplas e democráticas e uma sistemática mais pró-ativa e imparcial para que possamos chegar a uma conclusão. Não podemos mais conviver com este tipo de coisa, onde a vontade dos governantes de plantão e seus interesses poucos transparentes se sobrepõe a toda a sociedade.

quarta-feira, 25 de março de 2009

A INTELIGÊNCIA DE GANHAR MAIS PRESERVANDO A QUALIDADE DA VIDA

Por ocasião das catástrofes de novembro, recebemos inúmeros contatos oferecendo ajuda.
Naquele momento não sabíamos ao certo, que tipo de ajuda efetiva precisávamos, além do socorro imediato. Sabíamos apenas que seria no sentido de reparar os danos e prevenir novas problemas, de forma séria e concreta, o que significaria necessariamente pensar à longo prazo, reparando atitudes e políticas ambientais levianas. Sabíamos que precisaríamos de ajuda para pensar soluções que compreendessem os novos contextos onde estávamos inseridos e contemplassem as atitudes individuais e coletivas, nos âmbitos privados e públicos. Agora sabemos de que ajuda precisamos, e viemos pedi-la. Precisamos de ajuda para fazer bem feito o que formos fazer daqui prá frente. Ajuda para observar, reconhecer e admitir os tantos erros que além dos fatores obscuros e aparentemente impalpáveis do “aquecimento global” são os responsáveis de fato pela que sofremos. Será votado no próximo dia 31 de março, na Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina o novo Código Ambiental Estadual. Precisamos de ajuda para evitar que esta proposta leviana e que favorece tão poucos (e os favorece apenas a curto prazo, uma vez que todos perdem, sobretudo os interesses financeiros quando pensamos em prazos maiores) seja transformada na lei que rege a todos. Abaixo, nas palavras do Promotor de Justiça e Coordenador-Geral do Centro de Apoio Operacional do Ministério Público de Santa Catarina, Luis Eduardo Souto, uma abordagem técnica dos fatos. Esperamos sua contribuição assinando o abaixo assinado que está n link http://www.codigoambientallegal.org.br/hp/index.php Agradecemos imensamente seu apoio, esperando manter os parcos 17% de Mata Atlântica que restam em Santa Catarina. Orbitato – Instituto de Estudos em Arquitetura, Moda e DesignEsta atitude foi deliberada no Encontro AMBIENTALIS 2009 realizado entre os dias 17 e 19 de março na cidade de Chapecó, SC.http://www.ambientalis.com.br/http://www.orbitato.com.br/

terça-feira, 17 de março de 2009

Seminário Habitação de Interesse Social, transformações necessárias.

Um marco na discussão sobre a questão habitacional no estado, assim pode ser descrito o seminário habitacional Planejar e Construir, organizado pelo IAB-BLUMENAU em parceria com a Prefeitura Municipal e apoio do IAB Nacional, Crea-SC e empresas patrocinadoras. A ampla participação, a diversidade das discussões e os resultados obtidos durante os trabalhos realizados entre os dias 9 e 11 de março, são alguns indicadores da qualidade do evento, que cumpriu plenamente seus objetivos. O seminário faz parte do processo de elaboração das estratégias habitacionais emergenciais e teve como principal objetivo construir um novo paradigma para a questão habitacional em Blumenau e região, considerando as causas e conseqüências do desastre de novembro de 2008. Os convidados, provenientes de vários estados, discorreram a partir de 3 eixos: ambiental, urbano e habitacional. A participação ampla e democrática contou com representantes dos atingidos e moradores dos abrigos temporários, estudantes, professores, técnicos municipais, profissionais liberais e representantes sociais. Um dos pontos altos foram os grupos de trabalho, onde todos de forma cooperativa discutiram os vários assuntos propondo diretrizes e ações concretas para resolver o problema habitacional, urbano e ambiental. Os participantes procuraram consolidar a idéia de que, apesar de tudo, temos uma grande oportunidade de repensar a forma de ocupação e o planejamento da cidade, para além de discursos e intenções vazias. Unidos em torno de propostas sérias e democráticas, construídas de forma participativa, podemos iniciar uma nova era em nossa região, onde a convivência harmônica entre homem e natureza seja uma realidade; onde o ser humano tenha mais importância do que o carro; onde todas as decisões sejam tomadas de forma coletiva; onde tenhamos espaços públicos de encontro, cultura e lazer e transporte público barato e de qualidade; ou seja, onde sejamos todos felizes. Outro destaque foi a apresentação de metodologias de processos participativos na concepção e produção de espaços públicos e projetos habitacionais. Nestes casos os cidadãos mais fragilizados, geralmente moradores de áreas periféricas e de baixa renda, são os protagonistas principais. A idéia consiste em motivá-los a ter um “olhar apreciativo” para a sua própria realidade e buscar “pontos de luz”, qualidades e belezas até então escondidas ou subestimadas, potenciais da própria comunidade que possam ser aproveitados e se transformar em instrumentos de melhoria da qualidade de vida local. Integrar todos numa grande rede social e garantir a participação de todos na busca de soluções é o desafio de todos nós. É importante destacar que as conclusões produzidas durante o Seminário serão sistematizadas e servirão de referência para a tomada de decisão a respeito da localização, escolha e compra dos terrenos para a construção de casas; para garantir a qualidade dos projetos habitacionais e a integração destes à cidade e seus benefícios. Todos os atores e agentes deverão seguir as diretrizes apresentadas e respeitar as decisões coletivas, este é o desafio da política habitacional e urbana de curto e médio prazo. O desafio concreto e de curto prazo é resolver o problema habitacional dos atingidos, sem esquecer os cidadãos que antes do desastre já precisavam de um teto. Para isso é preciso um novo modelo e uma nova política habitacional, ampla e eficiente, que busque construir conjuntos habitacionais integrados à cidade e todos os seus benefícios e infra-estrutura; que sejam bonitos e confortáveis; que contemplem espaços públicos de convivência, cultura e lazer; que tenham ciclovias fazendo a ligação com outros equipamentos urbanos; que sejam próximos dos terminais urbanos e corredores de serviço. Que as soluções propostas tenham uma qualidade condizente com as expectativas e necessidades do cidadão do século XXI e assim podermos ser exemplo para o Brasil.